Assim como era no princípio: o sexo dos deuses

Volto para falar de sexo, especificamente de orgias, e dos nossos antepassados, os gregos. Antes, irei explicar o verdadeiro significado de orgia, afinal, muitos, assim como eu pensava que a palavra tinha apenas conotação sexual.

Segundo o inglês Burgo Patridge, “uma orgia é uma explosão organizada de energia, a expulsão de histeria acumulada por abstinência ou repressão, e, como tal, tende a ser de natureza histérica ou catártica”. Deste modo, entendemos que orgia por ter várias ramificações, inclusive o sexual (#TODOSCOMEMORA).


Falando em orgia sexual e utilizando o a explicação de Patridge, os gregos eram craques nisso. Afinal, aquele povo passava dias e dias em guerra e quando tinham um tempinho, queriam extravasar. Bebidas e sexo em demasia era a forma de expulsar a tensão pós-guerra.

As orgias gregas sempre eram realizadas sob permissão dos deuses, Afrodite e Dionísio eram os principais. Naquele tempo, o Imperador comandava a festa. Inúmeras mulheres e homens participam do banquete sexual. Ninguém era de ninguém. E mais, a homossexualidade não era um “problema”.

Alexandre, o Grande (aquele do filme), era um dos imperadores que adorava relações homossexuais. Se vestia com trajes femininos sem a menos parcimônia. Casava várias vezes (com mulheres), para que fosse feito muita festa. E nelas, é claro, as orgias sexuais (também arraigadas de muita comida. Comida = alimentos).

Patridge relata no livro A História das Orgias, que Afrodite, a deusa do amor, “se entrega às delícias ilítas do amor com Ares, o deus da guerra. O marido dela, Hefesto, convoca todos os outros deuses para testemunhar o adultério”. Que beleza hien?

A orgia era algo tão levado à sério, que as profissionais do sexo, chamadas de heteras, e não prostitutas (existiam as prostitutas, mas era mulheras que viviam do sexo, mas com nivel intelectual baixo) tinham um respeito muito grande na Grécia. Afinal, elas tinham que realizar todos os desejos do Imperador, e dos deuses. Para ser uma “hetera”, não poderia ser casada, pois as mulheres casadas tinham apenas que cuidar dos afazeres de casa. Coitadas.

O homem poderia trair tranquilamente, pois na Grécia o instinto polígamo do homem era “entendido”. Já as mulheres, tinham que esperar apenas por seus maridos, que quase sempre as deixavam de lado (ah eu lá...).

Ainda sobre a relação sexo x deuses, era considerado o instinto sexual uma dádiva maravilhosa da natureza e dos deuses, que colocava o ser em contato com as divindades. Quando o grego atingia uma um momento onde ele passava a agir diferente, era explicado como uma “possessão pelos deuses”, algo chamado de estado de “teolepsia”.I sso explica como os gregos tratavam o álcool, as danças e o sexo como uma veneração religiosa.

Vou terminar por aqui. Ainda tenho muitas considerações sobre o sexo dos gregos, mas deixa para outra, pois Afrodite está me chamando...

Por: Felipe Lima

3 comentários:

May Freitas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Uuuuui!

May Freitas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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